Não só isso: consumir chocolate pode ser mais eficaz do que o uso de flúor.
Estudos recentes feitos no Japão, Inglaterra e Estados Unidos confirmam que chocolate é eficaz no combate a formação de placas e cáries.
Mas isso não vale para todos os tipos de chocolate, apenas para o escuro.
O chocolate escuro pode inclusive ser mais eficaz no combate à cárie do que o próprio flúor. Os pesquisadores prevêem que, no futuro, o composto encontrado no chocolate chamado CBH será usado em bochechos e cremes dentais.
A cárie dentária ocorre quando bactérias na boca transformam açúcar em ácidos, que corroem a superfície do dente e causam cáries. Os compostos da casca do grão de cacau têm um efeito antibacteriano e também combatem a formação de placas. Isso torna o chocolate menos prejudicial do que muitos outros alimentos doces porque os agentes antibacterianos presentes nos grãos de cacau compensam os seus altos níveis de açúcar.
A pesquisa revelou ainda que o extrato de cacau é mais eficaz que o flúor na luta contra as cáries. O composto CBH, um pó cristalino branco cuja composição química é semelhante à cafeína, ajuda a endurecer o esmalte dos dentes, tornando os usuários menos suscetíveis à cárie dentária. Este composto específico tem se mostrado eficaz nos testes com animais, mas ainda levará mais algum tempo para que o produto seja aprovado para uso humano e esteja disponível para venda na forma de enxaguatórios bucais e creme dental.
Até lá é possível já ir se beneficiando da descoberta ingerindo de 80 a 110 gramas de chocolate escuro por dia. A melhor opção são os chocolates escuros com no máximo 6 a 8 gramas de açúcar por porção. E – de preferência – orgânicos.
Não esqueça que chocolate é um alimento rico em calorias: não adianta cuidar dos dentes e descuidar do peso.
Ingerir diariamente o chocolate certo, além de trazer benefício para os dentes, ainda favorece o bom humor e melhora o fluxo sanguíneo.
Com as recentes descobertas recentes, mais do que nunca o chocolate se comprova um superalimento. Com mais de 300 compostos químicos, é um dos alimentos mais complexos conhecidos.
Fonte: Mark Burhenne DDS
Segundo o Dr. Dráuzio Varella, “Bruxismo é uma desordem funcional possivelmente relacionada a fatores genéticos, a situações de estresse, tensão, ansiedade, ou a problemas físicos de oclusão ou fechamento inadequado da boca.”
O bruxismo é uma condição que se manifesta durante o sono. Além do desconforto – para o portador e eventualmente para seus companheiros de quarto -, o bruxismo acarreta desgaste e/ou amolecimento nos dentes, dores mandibulares e de cabeça, desgaste ósseo, sonolência durante o dia, estalos ao abrir a boca, dor no pescoço, dentre outras consequências.
A ciência ainda não sabe ao certo o que provoca o bruxismo, mas acredita-se que sua origem se dê a partir de sinais do cérebro que provocam a contração involuntária dos músculos da mandíbula.
A origem pode ser genética, mas fatores como estresse e ansiedade, e a ingestão de alimentos estimulantes também podem contribuir para a ocorrência desta condição, que atinge tanto crianças quanto adultos.
Há casos de pacientes com bruxismo que desconhecem sua existência até perceberem algum dano nos dentes durante uma visita ao dentista.
A odontologia dispõe de alternativas para tratamento do bruxismo. As placas interoclusais, produzidas em silicone e feitas a partir de molde da arcada dentária dos pacientes, são uma delas. Utilizadas durante a noite, criam um anteparo macio que reduz o desgaste dos dentes provocados pelo bruxismo e eliminam o barulho provocado pelo ranger dos dentes.
Outro tratamento relativamente recente trouxe nova abordagem para o problema, com ótimos resultados: a aplicação de botox.
As injeções de botox permitem o relaxamento da musculatura que comanda o movimento mandibular, auxiliando no controle do bruxismo.
Independente do tipo de tratamento utilizado, uma visita ao dentista irá indicar a melhor abordagem para cada caso e melhorar a qualidade de vida dos portadores de bruxismo.